Há oito dias o Brasil atravessa uma das maiores crises de sua história. Uma greve coordenada por caminhoneiros travou as artérias de todo o país e isso provocou um caos total.
Um dos efeitos primordiais foi a falta de combustível nas bombas. O abastecimento dos veículos ficou comprometido e as filas quilométricas são vistas nos poucos postos que ainda possuem algum tipo de combustível. O gás de cozinha, que normalmente é vendido a R$ 65,00 foi encontrado por até R$ 150,00. O transporte coletivo convencional teve seus horários reduzidos. Nos aeroportos os voos têm sido cancelados. Em outro contexto é preocupante a situação daqueles que dependem de medicamentos e Oxigênio o que, segundo os grevistas, não tem sido barrados nas estradas, mas isso é a versão deles... Os alimentos também estão ficando escassos. As frutas que estão estragando nos caminhões estão fazendo falta na mesa dos brasileiros.
De fato, não podemos condenar os caminhoneiros, que já são uma classe bastante sofrida e que, de alguma forma, trarão benefícios futuros à toda a sociedade pois além da redução de impostos sobre os combustíveis, estão mostrando aos políticos a força da população que, se agir de forma organizada pode conseguir muito. E as Eleições estão se aproximando, embora o movimento grevista não tenha servido de palanque para nenhum candidato.
O dia chega ao fim e, em meio a muitos acenos da classe política e do Presidente Michel Temer, a crise parece estar longe do fim...
